Confira nossas impressões sobre a fase de testes de For Honor
Anunciado na E3 de 2015, For Honor é o mais novo jogo da Ubisoft, confira nossas impressões sobre as duas fases de testes do jogo de ação e combate corpo a corpo.
Durante as primeiras fases de testes, ocorrida entre 26 e 29 de janeiro (fechada) e 09 a 12 de fevereiro de 2017 (aberta), pudemos entender melhor a proposta de For Honor, que apresenta um improvável embate corpo a corpo entre Cavaleiros Medievais, Guerreiros Vikings e Samurais.
Divertido e violento na medida certa (tem fatalities), For Honor surpreende positivamente. Logo de início, o que chama a atenção é a beleza do game, com mapas e modelos de personagens muito bem detalhados no PlayStation 4.
Depois de passar por um breve tutorial, fui jogado nas minhas primeiras batalhas. Morte após morte, aos poucos comecei a entender como o sistema de combate funciona. Confesso que estava esperando algo parecido com uma mistura de Dark Souls com algum MOBA, mas For Honor traz um gameplay distinto, que carrega sua própria identidade. O combate contra outros jogadores é estruturado com a utilização de posturas diferentes ao segurar a sua arma (postura alta, à esquerda ou direita), atacar é simples, mas para defender é necessário coincidir sua postura de defesa com a postura de ataque do oponente.
Lembra algo próximo às lutas contra chefes de fase na época do PlayStation 2 e início da geração passada, quando a utilização de Quick Time Events era regra na indústria. Mas essa aparentemente simples mecânica de QTE em For Honor, traz ingredientes únicos: a imprevisibilidade do oponente somado ao curtíssimo espaço de tempo que temos pra tomar a decisão é mudar nossa postura de defesa e ataque. Isso faz com que o combate seja bastante satisfatório e, arrisco dizer, emocionante.
A primeira fase de teste trouxe os modos de Duelo, com luta 1×1 ou 2×2, e Domínio, que consiste na captura de territórios, bem tradicional para os amantes da parte multiplayer de jogos. A novidade aqui fica na presença de soldados controlados pela IA, que além de ajudar a criar o clima de guerra, cada inimigo morto garante o preenchimento da barra de habilidades do seu personagem. No final dos rounds é aberta uma sessão de “morte-súbita”, onde não mais é possível retornar ao jogo depois da derrotado. Por sua vez, a fase aberta trouxe o modo Duelo com 4×4 jogadores.
Existem 12 guerreiros disponíveis, cada um com seu estilo de luta e habilidades únicos, lembrando o sistema de personagens trazido em Rainbow Six Siege, que também exerce grande influência conceitual sobre For Honor.
Ainda sobre o gameplay, há um meta-jogo de conquista de territórios, relacionado com a facção escolhida no início do game (Guerreiro, Viking ou Samurai), e ao sucesso destas a cada batalha, onde podemos posicionar recursos ofensivos e defensivos visando a derrota das facções rivais. Embora não seja essencial, traz mais uma camada ao gameplay do jogo, o que é interessante.
For Honor também traz uma boa gama de itens de personalização, tais como esquema de cores, partes de arma e armadura e adornos para elmo e escudo do seu clã, fazendo com que o seu personagem seja único no meio da multidão.
Embora ainda não tenha sido mostrado, For Honor também promete uma campanha solo e em modo cooperativo (somente online).
Após jogar durante as duas fases de teste, pude notar o cuidado e inventividade da Ubisoft na concepção e apresentação de For Honor, que aproxima dois universos de gameplay bem distintos, unindo a profundidade tática presente em um jogo de luta corpo a corpo com os tradicionais modos multiplayer presentes em jogos de tiro em 1ª e 3ª pessoa e criando um produto hibrido satisfatório.
Sem dúvida alguma, For Honor tem muito potencial.