Preview Mortal Kombat 1 (PS5)
Com uma nova roupagem para a franquia, Mortal Kombat 1 empolga, mesmo que necessite de correções urgentes.
Com lançamento previsto para 19 de setembro deste ano, Mortal Kombat 1 teve um beta de acesso antecipado para quem comprou o jogo de forma antecipada ou conseguiu adquirir uma chave de acesso antecipado em sorteios que foram realizados por algumas lojas.
Graças a isso consegui ter o primeiro contato com o novo jogo da franquia que chegará para PlayStation 5, Xbox Series S/X, PC e Nintendo Switch. Mas será que empolgou?
O que joguei
Neste primeiro contato com o jogo a NetherRealm disponibilizou para os jogadores o modo clássico de torres e o modo online. Além disso, o jogo teve seis personagens jogáveis, sendo eles Kitana, Johnny Cage, Li-mei, Liu-Kang, Kenshi e Sub-Zero. E os Kammeo, Sonya, Kano, Jax e Frost.
O jogo ainda contou com duas arenas de batalhas, sendo “A Mansão Cage” e “Casa de Chá”.
Eu confesso que por se tratar de um acesso para quem fez a pré-venda do jogo, eu acho que mais opções de jogo deveriam ser ofertadas, até por que estes modos específicos já esperando em qualquer título da franquia, mas, mesmo assim, o jogo conseguiu empolgar graças ao gameplay que está completamente diferente de MK X e MK 11, sendo muito mais cadenciado lembrando Mortal Kombat 9.
Reformulação de Gameplay
Diferentemente de MK 11, o novo jogo da franquia optou por um estilo de jogo com a adição de Kammeo, que para quem não sabe, é um parceiro que com o acionamento de um botão, no caso do PS5, o “R1”, você aciona este lutador extra que realiza um golpe especifico, para que você possa realizar combos, além de serem utilizados para quebrar os combos dos adversários.
Eu confesso que no início eu achei essa adição estranha, pois, nunca foi algo que me agradou nos jogos de luta de forma geral, mas depois de jogar, eu digo com 100% de tranquilidade que foi uma baita adição. E o por que é muito simples, oferece uma gama de criatividade para os jogadores, podendo realizar inúmeros combos com kammeo diferentes.
Isso aliado a um gameplay mais cadenciado, se tornou um casamento perfeito, pelo menos neste primeiro contato. Diferente a velocidade absurda da MK11, Mortal Kombat 1, vai pelo caminho mais lento, mas que oferece ferramentas de ser agressivo, onde a sua habilidade dita a quantidade de vida que irá conseguir tirar do adversário.
A exclusão do “Krushing Blow” que dava um dano enorme ao acertar o inimigo no contra-ataque por exemplo, o que causava enorme irritação aos jogadores, já que era um golpe de pura sorte, foi um baita acerto de MK1. Ele exige que você com sua habilidade e criatividade determine o quanto irá tirar de vida de seu adversário.
Apesar da exclusão desta ferramenta, a franquia ainda continua sendo um jogo extremamente acessível mesmo não tendo um “controle moderno” que vem se tornando algo tão comum em jogos de luta, que já foi inserido em Street Fighter 6 e, em Tekken 8. Os golpes continuam fáceis de se fazer e os combos exigem poucos botões para que sejam realizados.
Necessita de Correções
Apesar de ter tido uma boa experiência em um aspecto geral, Mortal Kombat 1 precisa de algumas correções urgentes que me deixaram bastante preocupados, já que o lançamento do jogo está tão perto.
Nas mais de 100 partidas que joguei no modo online eu raramente encontrei um jogador brasileiro, somente América do Norte e Europa, com ping muito alto, que deixava as partidas com um lag enorme. Até mesmo para as partidas contra jogadores da América do Sul, o ping também estava alto.
Correção de animações dos Kammeo que em vários momentos, mesmo quando acionados, eles não aparecem, ou quando aparecem, efetuam o golpe de forma errada.
E alguns controles, principalmente da Kitana, onde por várias vezes eu realizava o comando e o golpe não saia. Eu tinha que fazer, várias vezes a execução para que ele fosse executado da forma correta.
Nova Geração de Jogos de Luta
Algo que me deixou positivamente surpreso desde o momento que comecei a jogar, é o quão lindo este jogo está. Nos trailers já mostrava o potencial gráfico, mas vendo na TV rodando na sua frente, é outro nível. Seja nas modelagens dos personagens, ambientes ou animações, Mortal Kombat 1 é um deleite visual que impressiona, e mostra ser um salto enorme ao jogo anterior.
Sendo sempre bom ressaltar que este novo título é desenvolvido na Unreal Engine 4 ainda, e consegue impressionar desta forma.
E isso se estende ao áudio sendo uma explosão sonora seja nos golpes ou principalmente nos Fatality.
Muito Promissor
Mortal Kombat 1 me deixou com um enorme gosto de quero mais, e tem tudo para ser um dos melhores jogos do ano, e talvez o melhor. As correções em vários aspectos do jogo anterior que irritavam muito e adição dos kammeo se provaram algo extremamente positivo, que trouxe uma nova roupagem para a franquia.
Espero que a NetherRealm corrija os problemas até o lançamento, pois este tem tudo para ser um dos melhores da franquia.