10 jogos de 2016 que você não pode perder
2016 será um ano repleto de grandes lançamentos de jogos, confira neste artigo aqueles jogos que definitivamente você não pode deixar de conferir.
2016 será um ano repleto de grandes lançamentos de jogos, confira neste artigo aqueles jogos que definitivamente você não pode deixar de conferir.
O penúltimo mês do ano chega e com ele diversos lançamentos de peso no mercado dos jogos digitais, os jogos de tiro marcam presença mas concorrem com os reboots de Tomb Raider e Need for Speed.
Um novo inimigo, uma Gotham ainda maior e um batmóvel a nossa disposição. Batman: Arkham Knight é o melhor jogo da série pois une todos os elementos que deram certo nos outros jogos e os maximiza neste capítulo final do morcego.
Você sabe o significado da sigla MOBA? Multiplayer online battle arena, ou no bom e velho português, essa batalha multijogador online (em arena), é hoje um dos gêneros de maior sucesso de mercado e público.
Há cerca de três anos atrás eu mal sabia o que ela significava, cheguei a jogar League of Legends na época, mas nunca imaginei o gênero entrando no cenário competitivo como é nos dias atuais, eu nem sequer me preocupava ou pensava em jogar partidas ranqueadas pra você ter ideia.
O famoso LoL da Riot Games, hoje divide espaço com outros grandes players, entre os mais jogados podemos citar Dota 2 da Valve e SMITE da Hi-Rez Studios. As premiações dos campeonatos desses MOBA ultrapassam hoje a casa dos milhões, valor em sua maioria arrecadado pelos próprios jogadores através da venda de itens e ingressos para o evento.
Recentemente, a Blizzard, famosa e consagrada empresa de jogos, detentora das marcas Warcraft (assim como World of Warcraft), Starcraft e Diablo, também resolveu entrar nessa corrida dos MOBA.
Poucos sabem, mas na verdade o gênero nasceu em parte por culpa, ou graças, a possibilidade de customização de mapas e modos de jogo de Warcraft 3, um dos jogos de maior sucesso da empresa.
Na época, os jogadores transformaram a mecânica de exércitos e heróis de Warcraft em um modo de jogo onde os soldados mais fracos se enfrentavam em locais pré-determinados do mapa enquanto os heróis, dotados de habilidades especiais, eram controlados pelos jogadores e batalhavam uns contra os outros.
Dessa modificação, nasceu Defense of the Ancients, o famoso DotA.
Para não ficar “atrás” nessa corrida que ela mesma sem querer começou, a Blizzard decidiu criar um jogo onde todos os seus heróis e vilões se enfrentariam em arenas nos mesmos moldes de DotA, o jogo foi intitulado na época de Blizzard All-Stars.
O nome era bom, mas bem genérico e pelo medo de não “pegar”, a Blizzard decidiu renomear o jogo, que foi lançado no dia 2 de Junho de 2015 sob o nome de Heroes of the Storm.
Houve uma breve disputa judicial entre a Blizzard e a Valve pelo nome DotA antes do anúncio oficial de Heroes of the Storm (ainda Blizzard All-Stars), mas as duas entraram em acordo e seguiram em frente com seus jogos e ideias.
Além de ser facilmente apelidado de HotS, Heroes of the Storm faz referência direta à marca da empresa, que se você não sabe, significa tempestade ou nevasca dependendo do contexto.
Com muitos conceitos diferentes e alguns até inovadores, Heroes of the Storm vem com a proposta de capturar principalmente aqueles jogadores que não conseguiram se adaptar as mecânicas de LoL e Dota 2, mas mantendo a mesma dinâmica de builds e funções que fazem dos MOBA um gênero que requer estratégia e um tempo de resposta bem curto por parte de seus jogadores durante as team fights. Criando assim uma experiência que divirta tanto jogadores casuais como hardcore.
Começando a falar das diferenças de Heroes of the Storm para os demais, algo que de cara assusta quem vem de outros MOBA é a ausência de itens.
Em Dota 2 por exemplo, os itens são fundamentais no desenvolvimento da partida e muitas vezes a habilidade do jogador em comprar os itens certos e usá-los de forma eficiente em combate define o time vencedor.
A Blizzard decidiu não inserir a mecânica de itens ao jogo para evitar que jogadores menos habilidosos abandonassem Heroes of the Storm por considerarem isso uma dificuldade. Essa ideia nos leva a pensar que a mecânica de combate seja mais pobre comparada a dos concorrentes, mas na verdade, ela apenas redireciona essa responsabilidade para as habilidades dos heróis, sendo essencial saber qual build montar caso o jogo esteja a favor ou contra da sua equipe.
Outra diferença básica está aí, nas já citadas habilidades do herói. É comum dos MOBA que a cada nível alcançado, escolhamos uma habilidade para fortificar e após um determinado nível de herói todas estejam no máximo. Em Heroes of the Storm é diferente, cada habilidade escolhida é crucial no final da partida. Uma vez escolhida, aquela habilidade passa a ter um novo efeito e melhorias para ela são adicionadas conforme seu nível aumenta.
Os níveis onde escolhemos habilidades e melhorias para elas são 1, 4, 7, 13, 16 e 20. Dificilmente as partidas ultrapassam esse nível, outra diferença do jogo, que vou citar mais pra frente.
A habilidade mais poderosa de cada herói, também conhecida como ultimate na maioria dos MOBA, é chamada de Habilidade Heróica em Heroes of the Storm e é liberada quando seu time alcança o nível 10 e dá duas opções de escolha ao jogador, o que vai determinar também sua melhoria no futuro.
A escolha dessa habilidade deve ser favorável às outras habilidades escolhidas pelo seu time pois pode definir o resultado de uma luta.
O lado nem tão bom nisso é algo que venho enfrentando com frequência enquanto jogo com meus amigos, a diferença de nível. Uma vez que uma equipe abre 3 ou mais níveis sobre a outra, fica praticamente impossível reverter esse cenário. E uma vez as habilidades escolhidas, não há como voltar atrás e repensar a estratégia.
Você percebeu dois parágrafos acima quando eu disse que a Habilidade Heróica é liberada quando sua equipe chega ao nível 10? Pois é, em Heroes of the Storm o nível é compartilhado. A ideia da Blizzard é não deixar um jogador muito habilidoso “carregar” a equipe e desbalancear a partida.
Sendo assim, é essencial uma boa coordenação entre todos da equipe, sempre “farmando” e conquistando experiência compartilhada através das lanes.
Essa dinâmica de nível compartilhado tem seu lado bom e ruim. O bom é que em teoria, todos os membros do seu time sempre estarão aptos a enfrentar qualquer outro membro do time inimigo no mesmo nível e não tem aquela de “eu ainda não tenho tal habilidade”, ou “fulano não tem farm“, tudo é compartilhado.
O lado ruim é que pelo fato de tudo ser compartilhado, se um jogador da equipe resolver morrer várias vezes seguidas apenas para atrapalhar os demais, ou se for o caso do mesmo não souber jogar e morrer por isso, como eu já comentei acima, aquela diferença de nível entre os times pode crescer e chegar e isso desfavorecer e muito o time mais fraco.
Eu ainda não identifiquei como a mecânica do jogo funciona em casos assim, se existe alguma forma se recuperar de uma desvantagem tão grande antes do término da partida e ainda se há como punir ou reportar um jogador específico da equipe. Heroes of the Storm é literalmente um jogo de 5×5, um jogador a menos faz toda diferença.
Esse fator “recuperação” conta pois diferente dos outros MOBA onde o tempo médio de duração de uma partida é de 30 minutos, com casos de partidas que chegaram até uma hora e meia (estou falando de você Dota 2!), em Heroes, com 15 minutos já é possível determinar a equipe vencedora.
Isso deve-se entre outras coisas às mecânicas de cada estágio, que favorecem a equipe que cumprir primeiro determinados objetivos. Vou usar dois mapas para ilustrar como isso funciona, lembrando que atualmente o jogo possui atualmente 8 mapas, cada um com seus objetivos.
No estágio Baía do Tesouro, como o nome sugere, jogamos em um clima de piratas, com barris e canhões espalhados pelo mapa. De tempos em tempos, alguns baús com dobrões de ouro surgem no mapa em áreas comuns, cabendo a cada equipe se organizar para pegá-los.
Após recolher os dobrões, você deve entregá-los ao capitão do navio, que te espera no centro do mapa. Ao entregar todas as moedas solicitadas por ele (o número aumenta a cada entrega concluída), ele usa os canhões do seu navio e bombardeia as torres inimigas, fazendo suas tropas avançarem em direção ao Nexus inimigo.
Mas é claro, essa dinâmica não elimina o bom e velho push nas lanes, já venci e já perdi partidas onde mesmo estando em desvantagem em relação dos objetivos do mapa, partir com tudo pra cima das torres e do Nexus inimigos num momento de distração funciona.
Aliás, nesse mapa já vi isso acontecendo algumas vezes e não sei se isso pode ser considerado algo bom, pois frustra muito quem perde.
O outro mapa que eu vou usar como exemplo é o Condado do Dragão. Nele existem três pontos de importância, sendo dois deles santuários nos extremos norte e sul e uma estátua do cavaleiro dragão bem ao centro.
Assim como nos demais, de tempos em tempos os objetivos se ativam, e cabe a um dos times tomar o domínio dos dois santuários e se posicionar ao centro da estátua do dragão para literalmente possuí-la, se tornando o cavaleiro.
Em posse do cavaleiro, o jogador que o controla ganha além de uma força e resistência incríveis, algumas habilidades especiais como um bafo de fogo e um poderoso soco que arremessa os inimigos.
Com isso, fica fácil forçar o push em uma das lanes. Ao ser derrotado, o dragão desaparece e o jogador volta à suma forma normal, podendo continuar seu ataque ou fugir caso esteja sozinho.
A dificuldade desse mapa está em capturar os santuários, pois quando o inimigo contesta o mesmo, você perde o domínio de tal, e acredite, o inimigo sempre vai contestar.
Você conseguiu ver a diferença entre cada um deles? Pois é, agora pense em 8 diferentes, cada um com seus objetivos, e claro, ambientações e caminhos a seguir.
O estágio Conflito da Eternidade foi o último lançado, e até agora parece ser o mais simples deles pois consiste apenas em derrotar a fera inimiga para que a sua possa te acompanhar em batalha.
Essa ideia da Blizzard é boa, deixa tudo mais dinâmico e divertido, mas pode causar muita confusão no cenário competitivo uma vez que determinados mapas beneficiam certas composições de heróis.
Alto lá padawan! Se você é daqueles que evita entrar em jogos online com medo de criar um vício e passar e horas e horas do seu dia na frente da tela, não se preocupe, Heroes of the Storm é um “MOBA casual”. Pelo menos isso é o que diz a Blizzard.
A ideia do jogo é atrair principalmente aquela galera que não se identificou com os concorrentes, seja pela mecânica dos mesmos ou pela comunidade geralmente nem um pouco amigável.
Parece o cenário ideal, jogar sem passar raiva, sem ninguém ofendendo um familiar seu, nada de partidas de 60 minutos de puro sofrimento. Na prática? Não é bem assim, nem de longe.
Durante a fase de beta fechado o jogo funcionava bem nesse sentido, eram poucos jogadores e a maioria deles estava lá para testar, se divertir, fugir do clima pesado que o gênero carrega.
Para mim, foi a época mais proveitosa do jogo, vi muita gente jogando e dando um feedback positivo, dando um voto de confiança à Blizzard.
Hoje, exatamente um mês após o lançamento oficial de Heroes of the Storm, o cenário é diferente. É difícil um jogo desse porte levantar a bandeira do casual frente à grande massa de jogadores que ele mesmo pretende alcançar.
Tivemos há pouco menos de duas semanas, a Copa América de Heroes of the Storm, hoje, já existem diversos jogadores no nível 40, participando de partidas ranqueadas.
Sendo um produto da Blizzard, muitas fichas estão sendo apostadas em Heroes of the Storm, muita gente já desistiu de algumas delas por achar que a empresa não sabe para onde guiar o jogo, ora aposta no casual, ora foca no cenário competitivo.
A verdade é que assim como todo novo jogo onde a comunidade influencia diretamente em seu futuro, Heroes of the Storm tem um longo caminho a trilhar até reinar ou falhar.
Heroes of the Storm é um jogo gratuito de PC (Windows) e Mac, para jogar basta fazer download do mesmo, instalá-lo e logar-se usando sua conta da Battle.net, caso você ainda não possua uma, basta cadastrar-se no site do jogo.
Para os jogadores de World of Warcraft e Hearthstone, a Blizzard está fomentando certa integração entre os três títulos, no qual o jogador desbloqueia itens como montarias e skins ao alcançar determinado nível.
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