Trilha sonora

Análise STRAFE

Quake. DOOM. E uma trilha sonora frenética. Esses foram os ingredientes escolhidos para criar o FPS perfeito. Mas o Professor Pixel Titans, propositalmente, acrescentou um ingrediente extra na mistura. O elemento roguelike. E assim nasceu STRAFE! Com sua ULTRA, SUPER, nostalgia. Vai nos trazer diversão e frustração!

STRAFE te coloca na pele de um mercenário espacial, com o objetivo de coletar sucata em naves e locais inóspitos da galáxia. Para lhe ajudar nesta coleta, lhe é oferecido a escolha entre três armas: ESCOPETA, RIFLE-AUTOMÁTICO ou ARMA DE PLASMA. Pense bem antes de escolher, pois esta será a única arma recarregável do jogo, as outras que você encontra durante as fases tem um limite de um pente até se tornarem porretes.

A arma principal ainda conta com um tiro secundário, que gasta mais munição, e com a possibilidade de ser melhorada através de máquinas encontradas nas fases do jogo, podendo a deixar com um tiro mais forte, com um novo tiro secundário ou com um pente de munição maior. O problema é que você não tem a opção de escolher qual tipo de melhoria deseja, é tudo aleatório. Assim como as fases do jogo.

Por ser um roguelike, as fases de STRAFE são geradas aleatoriamente. Utilizando um sistema de módulos que se encaixam para criar o trajeto completo de cada fase. Esse sistema funciona baseado nas suas mortes dentro do jogo. Cada vez que você morre, é jogado novamente para a escolha de armas e a fase por qual acabou de passar, é gerada do zero mais uma vez. Fazendo assim, com que você não tenha como “memorizar” onde estarão os inimigos e nem a rota mais rápida até o fim da fase. Tornando STRAFE num jogo que se baseia 100% nas suas habilidades motoras, exigindo muito reflexo e pensamento rápido para se adaptar as situações aleatórias que o jogo lhe apresenta, seja o tipo de arma que você está usando ou a quantidade e tipo de inimigos que lhe atacam. Mas essa aleatoriedade acaba cansando com o passar do tempo.

Apesar dos layouts das fases mudarem, as suas aparências permanecem as mesmas, e nem mesmo os estilizados gráficos do jogo, ajudam na hora de passar por “345” corredores diferentes que tiveram o mesmo decorador. Cada fase apresenta três “andares” que compartilham do mesmo estilo visual, mas por o jogo apresentar um dificuldade alta e um sistema que “reseta” a cada morte sua, você vai ficar algumas boas horas “preso” nos três primeiros andares de STRAFE.

Durante as fases você tem a possibilidade de conseguir duas peças para consertar um teletransportador que leva direto da escolha das armas até o início de cada fase. Mas a aleatoriedade das fases torna encontrar estas peças um trabalho muito difícil. Isso faz com que a frustração de morrer em uma das fases mais avançadas do jogo se torne muito maior, pois terá de passar por tudo mais uma vez para chegar até ali mais uma vez.

Pelo menos toda essa frustração é acompanhada de uma frenética trilha sonora, que combina perfeitamente com o movimento acelerado do jogo. Os gráficos não ficam atrás e são estilizados o suficiente para se encaixarem perfeitamente naquela categoria de “bonitinha mas ordinária”.

Num geral STRAFE é um ÓTIMO FPS, mas um roguelike fraco. Apresentando um gameplay frenético e satisfatório, mas poucas recompensas que o incentivem a jogá-lo por muitas horas seguidas, sendo muito mais um jogo para se apreciar em curtas doses.

STRAFE foi lançado no PC e PlayStation 4. Análise feita a partir de uma cópia da versão PC cedida pela assessoria de imprensa da Devolver Digital.

Análise Watch Dogs 2

Após os conturbados lançamentos do primeiro Watch Dogs e Assassin’s Creed Unity, a Ubisoft acalmou os ânimos, reavaliou sua estratégia de lançamentos e reorganizou o time em campo. Mesmo com as desconfianças, a desenvolvedora francesa superou todas as expectativas com Watch Dogs 2. Confira a análise.

Data de lançamento de Tekken 7 é anunciada

A Bandai Namco lançou nesta segunda-feira (23) um trailer intitulado “TEKKEN 7 – Rage and Sorrow“, nele você confere imagens de batalhas entre vários lutadores da série e contempla o conflito entre pai e filho, ou seja, Heihachi e Kazuya. No final do trailer, finalmente o que todo mundo esperava é divulgado, Tekken 7 será lançado no dia 02 de Junho de 2017 para PS4, XB1 e PC.

A história de Tekken 7 será focada na eterna luta pelo poder entre membros do clã Mishima e mostrará o final dessa saga. O jogo dispõe de uma grande lista de personagens clássicos e novos e faz uso da Unreal Engine 4. O sétimo jogo da franquia principal possui gráficos revolucionários e animações fantásticas. O mesmo conta com Akuma de Street Fighter, que além de ser um personagem jogável, também será de extrema importância dentro da história na nova versão. Vale lembrar que o jogo já foi lançado para Arcade no Japão, sem modo história/campanha, e foi atualizado ano passado para Tekken 7: Fated Retribution, inclusive a versão de consoles e PC será baseada nessa última mas com atualizações e melhorias.

A versão de PS4 terá conteúdo exclusivo, contendo visuais de Tekken 4 e Tekken 2 para King, Xiaoyu e Jin, além do modo Jukebox, no qual os jogadores podem escutar músicas da franquia enquanto jogam. Já no XB1, as pré-vendas realizadas no console da Microsoft, dão acesso a uma cópia gratuita de Tekken 6, por meio da retrocompatibilidade. Por último, quem fizer a pré-compra do jogo em qualquer plataforma, irá receber a personagem Eliza, que já apareceu em Tekken Revolution.

Pela primeira vez na franquia, Tekken terá season pass, que acompanhará a versão deluxe do game. A mesma irá dispor de um modo de jogo único, personagens especiais, trajes exclusivos e 30 trajes metálicos como bônus para quem adquiriu o jogo na pré-venda. Já a edição de colecionador, virá com um steel book, a trilha sonora do game e uma estátua de Heihachi vs Kazuya.

Tekken 7 é o mais novo título da franquia, o jogo está disponível desde 2015 para Arcade no Japão e será lançado no dia 02 de Junho de 2017 para PS4, XB1, e PC.